26 de setembro de 2010


É o mais difícil de comparecer aos ensaios. Agora mesmo estamos esperando ele e parece que só vamos ensaiar umas duas horas ¬¬
Ele faz solos bem e só toca com distorção.
Não importa o espaço entre uma música e outra, ele começa a se distrair fazendo solos (leia-se o de Sweet Child O'Mine).


Como já foi dito abaixo, Ernane é o novo baterista que substituiu Marquim.
A bateria dele é emprestada, mas está prestes a comprar uma. Tem várias manias e os ensaios são na casa dele por enquanto.

4 de julho de 2010

Novos integrantes

Pois é, a banda tá sempre mudando, não por nossa escolha, talvez sim, mas muitos foram e outros vieram. É, é foda.
Mas a gente mudou a formação da banda com a saida de Marquim que foi estudar em Fortaleza e a de Manoel que é a nega dele que eu nunca entendi.
Com todas as mudanças, eu (Richard) fiquei com o baixo, Heitor ficou com o teclado e guitarras junto de Gabriel (o novo carinha da sala de Heitor que é um chato, mas gente boa) que só toca guitarra e fica freetando, e Ernane na bateria. Os vocais continuam comigo. Mas Heitor desde a nossa apresentação no festival de musica do Polos, tá fazendo back vocal.
Pois é, é isso aí, agora a gente vai apresentar os novos integrantes com fotos e pequenos textos :P

Jogos dualísticos.

Cartas descartadas, jogadas sobre a mesa.
Peças capturadas, a esperança da cegueira.
A confusão interna, causada pelos outros.
A arma apontada pro espelho.

O melhor amigo da solidão.
Companheiro pra qualquer rodada.
A desilusão. A última cartada.
O fingimento, a mentira alheia e filha.

Passos sobem a escada, e vão contra minha direção.
O exercito contra a armada, minha visão.
Os vampiros pela noite adentram atrás de sangue velho.
Os ideais atrás da porta escutam a gravação.

Tentando vivenciar heróis.
Tentando vivenciar que eu fui.
Tentando me tornar você.
Tentando me tornar útil.

Fazer o que quero, sem chatear ninguém,
Sabendo que os pesadelos se tornam realidade, mas que outros sonhos vêm.
Sussurrar quando gritamos, pra não chamar a atenção.
Gritar enquanto sussurramos, pra alarmar a vizinhança.

O Baú

Às vezes as paredes se fecham na nossa cara.
Quando tudo devia estar bem, algo nos diz não.
Felicidade, sim. Mas uma mágoa machuca.
Mudanças que se iniciaram a muito, hoje distantes.

Não sei se importa, mas as fotos estão amareladas.
Esse livro foi aberto de novo, algo construtivo?
Tantas relíquias perdidas pelo tempo.
Tantas recordações criadas, quanta alegoria!

Todos se põem perto, só pra observar, mexer um pouco.
Tantas idéias, tantas brincadeiras, tanto amor.
Lembranças boas, lembranças ruins, lembranças confusas.
Tantos sonhos. As margens esperança; parecia uma época maravilhosa.

Não sei se importa, mas as fotos estão amareladas.
Esse baú foi aberto de novo, algo construtivo?
Tantas relíquias perdidas pelo tempo.
Tantas recordações criadas, quanta alegoria!

Lembretes recentes, as coisas mudaram.
Meus amigos foram jogar outros jogos.
Os poucos que ficaram estão longe, e os novos...
Eles querem novamente fechar, acabar.
Gostaria de ver mais.

Uma bela melodia nos sugere ir.
Fotos alegres de pessoas tristes.
Tristes fotos de pessoas felizes.
Frases feitas, dura realidade.
As crianças foram dormir agora os velhos se esbaldam.

4 de outubro de 2009

Brancos e Nulos

(Richard)

Páginas roubadas, histórias mal contadas na televisão
Vidas vividas, pessoas traídas,
As coisas são...
Revoluções de quinta, terças e feriados, agora não tem jeito:
Já fomos mal moldados.
Brancos e Nulos, outra saída
Mais atos, as mesmas feridas
Brancos e Nulos, a eleição sem fim,
o Messias não tá nem aí
Brancos e Nulos
Morteiros e mortes, cenas fortes para qualquer um
Estradas fechadas, pessoas marcadas como a próxima vez, tudo igual
Nada vai mudar até a pessoa certa o seu lugar tomar
Ninguém vai reclamar, são todos fracos, só sabem resmungar
Brancos e Nulos
Brancos e Nulos
brancos e nulos na cidade do além, essa estória não interessa a ninguém

23 de julho de 2009

Preces Darwinianas

Sempre nos perguntamos o “por quê?”;
Nunca acreditamos que ele não tem resposta.
Acreditar ou não é com você.
Cansei de pensar em diálogos.

Os vinhos socorrem os desesperados;
Chegadas os cansados;
Paz os cavalheiros;
Loucura os lúcidos.

Refúgios e becos sem saída;
Hoje se resumem em ações. (canções)
Jogadas sem fim; canções sem valor. (ações)
Cansado de repetir a mesma cena.
Tentando fugir do opressor.

Os vinhos socorrem os desesperados;
Chegadas os cansados;
Paz os cavalheiros;
Loucura os lúcidos.

Às vezes nos apegamos a quem sabemos que é um delírio.
Delirar às vezes pode ser vantajoso, mesmo sabendo as escolhas.
Respeitar é brutal para aqueles mais altruístas.
Vivenciar é aceitar enquanto procuramos entender.

Os vinhos socorrem os desesperados;
Chegadas os cansados;
Paz os cavalheiros;
Loucura os lúcidos.

Trem Fantasma

Me diz...
As visões todas de um passado que ainda está por vir.
Felicidade talvez quando piso nos meus pés.
Outras vidas refletidas por um espelho quebrado, em um quarto escuro.
Cirandas que lembram manhãs de segunda, marchas que lembram os pais.

Às vezes nunca, apenas uma estante e uma conversa que não lembra nada.
Algo que te faz sentir bem, às vezes nunca, apenas o olhar.
Algo que te faz sentir mal, às vezes nunca, apenas o chorar.

Me diz...
Quem já cansou de ouvir e ler.
Quem vê a outra mão e pensa: “mais uma solução”.
Quem vê outro ser e pensa: “mais uma vez”.

Às vezes nunca, apenas uma estante e uma conversa que não lembra nada.
Algo que te faz sentir bem, às vezes nunca, apenas o olhar.
Algo que te faz sentir mal, às vezes nunca, apenas o chorar.

Quando tudo vai bem, a corrente muda, a primavera acaba, a vida passa, os rostos mudam e os pensamentos, um dia talvez.
Não que seja algo clichê, não que seja original, mas o propósito é chegar ao final, mesmo sendo ele bom, ruim, vago ou não exista.

Às vezes nunca, apenas uma estante e uma conversa que não lembra nada.
Algo que te faz sentir bem, às vezes nunca, apenas o olhar.
Algo que te faz sentir mal, às vezes nunca, apenas o chorar.

25 de junho de 2009

Noites em Claro

(Marquim)

Noites em claro,o sono não vem
Fico acordado pensado no além
Além do horizonte, além das fronteiras
Costumes diferentes, as mesmas besteiras
Pessoas vivendo
Em torno de uma vida melhor
Sem perceber que estão perdendo o melhor da vida
Não aproveitando o que têm ao seu redor
Vários corpos e uma só ferida
Feridas essas que não se cicatrizam
A ganância assumiu o poder
Não indo atrás do que as realiza
Do que realmente vai valer
Porque dinheiro vai e volta
E o que importa são os ideais
Ideais esses que nos fazem diferentes
E alguns que nos fazem iguais
Iguais a que? Não sei
Perguntas a serem feitas
Sonhos a se realizar
Mas temos que seguir o caminho
Não podemos parar
O caminho que nos levam a um suposto sucesso
A única coisa que nele busco é um atalho
Que músicas e amigos nele tenham
Continuo nessa busca
E que mais noites em claro me venham

9 de junho de 2009

La Zona no Pólos!

Muito bem, há três dias foi nosso primeiro "show", no colégio que eu estudo (e a banda toda estuda também).

Eu não chamaria bem de show... Foi mais um ensaio com platéia, por causa do tanto de erro que a gente cometeu... Não só de cifra. Mas é perdoável. xD

a gente mesmo organizou e nunca tinha tido essa experiência...

Só to postando agora porque agora que surgiram as fotos... Num queria deixar só o texto :D
(ainda bem que não tinha muita gente)
pois tá ae a foto... Se eu conseguir uma gravação, posto aqui

22 de maio de 2009

Nova bipolaridade mundial

( Manoel Otacilio )

Em um simples devaneio
De um lado estava uma revolução
De outro sua imagem simples e bonita
Como duas belas artes
Filmes de Guerras, Canções de Amor
Essa era a nova bipolaridade mundial?
Países em decadência,
onde as pessoas já não tem mais como sobreviver
Países na superioridade,
Onde toda sua economia é expandida ao mundo,
No qual as pessoas vão se amando cada vez mais,
sem se preocupar com os que realmente necessitam
Era essa a nova bipolaridade mundial?
Pessoas morrendo de fome
Burgueses aumentando suas riquezas
O que aconteceu com o mundo?!

8 de maio de 2009

Elipse

(Richard)

Uma nova cor.
Um novo céu.
Uma nova válvula de escape.
Um novo tabuleiro.
Uma nova programação

Uma nova música.
Uma nova foto.
Um novo hino.
Um novo ritmo.
Uma nova expressão.

Uma nova pintura.
Uma nova viagem.
Um novo conselho.
Um novo tolo.
Uma nova metrópole.
Uma nova vez.
Um mesmo equívoco.

30 de abril de 2009

De vez em quando

(Chiclete)

Aquela paixão passageira te atormenta
o teste do dia te atormenta
a ausência dos amigos te atormenta
de vez em quando.

a música ritmada te irrita
a lua minguada te emociona
o fone de ouvido te isola
uma palavra gentil te consola
de vez em quando

você olha para a estrada,
não sabe se o chão levanta seus pés
ou se os pés empurram o mundo

Então os olhos do mudo dizem:
O seu destino é mudá-lo
na sua mente o tesouro
é a beleza do auto-retrato

a música ritmada te irrita
a lua minguada te emociona
o fone de ouvido te isola
uma palavra gentil te consola
de vez em quando
de vez em quando

26 de abril de 2009

Reacionário.

(Richard)

Nunca se imaginou a imaginação tão pouco criativa.
Palavras ontem proibidas. Hoje ditas por diversão.
Um sorriso no rosto de todos aqueles na rua.
Mais um em especial, a do que lutou.

Nunca se pensou que um carro quebrado pudesse ser um bom sinal
Ou uma amizade ser mais de que uma conversa.
Nunca se pensou que os lideres só lideram quem quer ser liderado
Ou que uma borboleta não tem caminho certo.

Por trás de livros e garrafas se tem a solução.
Com os amigos o remédio na dose certa.
O jogo é sempre mais fácil pro lado que ainda se tem os bispos;
Mas nós não precisamos dos bispos.
Nós só precisamos um do outro.

Nunca se pensou que um carro quebrado pudesse ser um bom sinal
Ou uma amizade ser mais de que uma conversa.
Nunca se pensou que os lideres só lideram quem quer ser liderado
Ou que uma borboleta não tem caminho certo.

Os dias têm a mesma cor de sempre.
Os livros os mesmos personagens.
Os carnavais ainda são um porre.
Os ideais ainda são os mesmos.
Mas só o tempo muda.

Nunca se pensou que um carro quebrado pudesse ser um bom sinal
Ou uma amizade ser mais de que uma conversa.
Nunca se pensou que os lideres só lideram quem quer ser liderado
Ou que uma borboleta não tem caminho certo.