4 de julho de 2010

Jogos dualísticos.

Cartas descartadas, jogadas sobre a mesa.
Peças capturadas, a esperança da cegueira.
A confusão interna, causada pelos outros.
A arma apontada pro espelho.

O melhor amigo da solidão.
Companheiro pra qualquer rodada.
A desilusão. A última cartada.
O fingimento, a mentira alheia e filha.

Passos sobem a escada, e vão contra minha direção.
O exercito contra a armada, minha visão.
Os vampiros pela noite adentram atrás de sangue velho.
Os ideais atrás da porta escutam a gravação.

Tentando vivenciar heróis.
Tentando vivenciar que eu fui.
Tentando me tornar você.
Tentando me tornar útil.

Fazer o que quero, sem chatear ninguém,
Sabendo que os pesadelos se tornam realidade, mas que outros sonhos vêm.
Sussurrar quando gritamos, pra não chamar a atenção.
Gritar enquanto sussurramos, pra alarmar a vizinhança.

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